Manuela Freitas - A luz de Lisboa
A Luz de Lisboa
Quando Lisboa escurece
E devagar adormece
Acorda a luz que me guia
Olho a cidade e parece
Que é de tarde que amanhece
Que em Lisboa é sempre dia
Cidade sobrevivente
de um futuro sempre ausente
de um passado agreste e mudo
Quanto mais te enches de gente
Mais te tornas transparente
Mais te redimes de tudo
Acordas-me adormecendo
E dos Sonhos que vais tendo
Faço a minha realidade
E é de noite que eu acendo
A luz do dia que aprendo
Com a tua claridade
Manuela Freitas
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