Paulo Afonso Ramos - Poema Imperfeito
Num fogo rendilhado
entre as brumas e ventos
deixei perdidos os meus momentos
ficaram caídos, esquecidos nos meus dias.
Perdi-me nas aguarelas
entre pincéis e telas
dos poeirentos quadros
entre apertos e alegrias
em que me deixei seduzir
entre estéreis estrias.
Ainda assim, refeito, volto
renovado e sem amarras
para recomeçar o meu caminho.
Nem que lute sozinho
com as minhas garras
sem que tu, imperfeição, que me agarras
possas travar-me, impedir.
Trago-vos um recado
que é este poema sem pecado, inacabado
é dentro dele que vou sempre existir.
Paulo Afonso Ramos (Poeta Português que publica aqui)
2 comentários:
Adorei.
Parabéns.
http://desabafos-solitarios.blogspot.com/
Obrigada Bill. Irei visitar o seu blog. Um abraço
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